segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Adaptações dos Crocodilianos



Apenas 23 espécies de crocodilianos são conhecidas e todas pertencem a uma única família Crocodylidae, partilhando muitas características em comum.
Devido aos seus corpos poderosos, focinhos alongados e dentes ferozes, eles são fáceis de identificar.
Todos os membros da família dos crocodilos estão adaptados para os estilos de vida aquática; todos eles têm pés em forma de rede, narinas localizadas no topo do focinho que auxiliam a respiração na água e membranas transparentes para proteger os olhos embaixo d’água.
Apesar destas semelhanças, eles possuem estilos de vida e hábitat diferente.
Os jacarés são encontrados somente no continente americano, mas os verdadeiros crocodilos são achados em regiões tropicais, da África a Austrália. Um terceiro grupo, os gaviais, são encontrados somente no sul e leste da Ásia. Mesmo que as espécies variem de tamanho, os adultos desses animais sempre são grandes, podendo medir 1,7 metro, como o jacaré-coroa ou mais de 7 metros, como os crocodilos-de-estuário. Devido ao tamanho e velocidade na água, eles são predadores perigosos em todos os lugares que vivem – os mais novos podem comer peixes pequenos, rãs e insetos, mas os adultos pegam peixes grandes, tartarugas e até animais grandes (incluindo os humanos), principalmente os crocodilos-de-estuário e o crocodilo do Nilo. A presa é geralmente afogada e cortada em pedaços, depois é mais engolida do que mastigada.


Os crocodilos mostram um comportamento social mais complexo do que os outros répteis e são muito territoriais, principalmente durante temporada de procriação. Diferente da maioria dos outros répteis, eles são animais muito vocais e podem fazer uma grande quantidade de ruídos, incluindo rugidos, grunhidos e até ronronados. As fêmeas protegem suas crias e podem ser agressivas com os intrusos. Na maioria das vezes, os crocodilos transportam os mais novos pela boca para protegê-los dos predadores.
O crocodilo passa grande parte da vida submerso. Consegue isso graças ao formato de sua cabeça e à disposição de suas narinas, que ficam numa pequena saliência, no topo do focinho. Seus olhos também se destacam sobre a cabeça, o que lhe permite disfarçar-se em árvore flutuante e continuar de sentinela, quando está caçando. Durante um mergulho, os olhos do crocodilo são protegidos por uma membrana transparente, uma espécie de terceira pálpebra.
Embora suas patas curtas lhe permitam mover-se com muita agilidade e rapidez em terra, o crocodilo nunca se afasta muito da água, pois possui patas fracas para ficar muito tempo fora da água.
O crocodilo costuma ficar estendido na areia das margens dos rios, tomando sol.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Tartarugas


Tartaruga Marinha

   
    Vivem nas regiões quentes e temperadas do globo. Têm o corpo coberto por uma carapaça e a boca sem dentes, mas apresentando um bico curvo. O pescoço, é mais ou menos alongado e a cauda rígida. As tartarugas marinhas pertencem a dois grupos distintos:
  • A Tartaruga-couro ou Dermochelys é a maior e mais especializada das tartarugas marinhas. Pode atingir 600 Kg de peso. A sua carapaça é formada por pequenas placas independentes, cobertas por uma pele espessa com a consistência do couro e com sete cristas longitudinais.
  • As tartarugas de carapaça rígida incluem seis espécies, entre as quais se contam a tartaruga-bobo, a tartaruga-verde, a tartaruga olivácea e a tartaruga bico de falcão. Têm sido perseguidas pelo Homem não só pelo valor da sua carne, óleo e ovos, mas também pela sua carapaça.
     Desajeitadas e pesadas em terra firme, as tartarugas marinhas conseguem mover-se com agilidade dentro de água, em grande parte devido à transformação dos seus membros em barbatanas. As anteriores, muito desenvolvidas, asseguram a propulsão, enquanto que as posteriores servem de leme.Têm uma alimentação variada, composta por plantas aquáticas, esponjas, alforrecas, peixes, crustáceos e moluscos cuja concha esmaga facilmente, com a ajuda das suas poderosas maxilas. Infelizmente, estas tartarugas morrem frequentemente por ingerirem lixo produzido pelo Homem, como por exemplo sacos de plástico que se assemelham a alforrecas dentro de água. Muitas tartarugas ingerem-nos por engano, acabando por morrer em consequência deste erro fatal.




Tartaruga de Água Doce

    As tartarugas de água doce são semi-aquáticas, o que quer dizer que vivem entre a terra seca, onde se deslocam para apanhar banhos de sol e por vezes depositarem os ovos e se alimentarem, e a água, onde encontram refúgio dos predadores, e se alimentam de vegetais ou de plantas. Algumas espécies passam a maior parte do tempo em terra, em outras passam a maioria do tempo na água.
    À semelhança dos outros répteis, as tartarugas são ectotérmicas, ou seja, a temperatura do corpo é próxima da temperatura ambiente. Podem hibernar se a temperatura descer abaixo de certos limites; se, pelo contrário, a temperatura subir e a humidade baixar, podem estivar, reduzindo a sua actividade e procurando esconderijos, quer dentro, quer fora de água.
    As Tartarugas de água doce têm uma vasta distribuição geográfica, colonizando habitats muito diversificados, que lhes exigem adaptações específicas para sobreviverem. Quanto aos sistemas aquáticos que colonizam, por exemplo, enquanto algumas espécies procuram os pequenos charcos de águas paradas, outras podem viver em grandes lagos ou rios e desde os ribeiros de montanha aos estuários junto à costa.
Em consequência, as tartarugas de água-doce, apresentam uma grande variedade de formas e tamanhos, resultantes da adaptação ao meio ambiente.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Adaptações dos Anfíbios




Estudos de fósseis sugerem que o grupo teria evoluído a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada e servido de ancestral para os répteis, além de ser o primeiro vertebrado em habitat terrestre. Em relação aos peixes (seus antecessores) os anfíbios possuem maior independência da água, contudo ainda não representam seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais úmidos mesmo quando adultos.
No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água doce, e ocorre nos Anuros sexuadamente por fecundação externa (excetuando-se por duas espécies de rãs norte-americanas do gênero Ascaphus), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados) envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gâmetas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento do girino, que captura seu alimento no meio ambiente. Nos Gymnophiona e nos Urodela, a fecundação é realizada internamente. No caso das salamandras (Urodela), o macho encontra a fêmea e inicia um comportamento de cortejo parecido com uma dança, quando o macho deixa no substrato uma cápsula (o espermatóforo) que carrega os gametas masculinos. Com os movimentos do cortejo, o macho induz a fêmea a se colocar sobre o espermatóforo, que então fecunda os óvulos da fêmea internamente à esta.Quando jovens, a maioria das espécies de anfíbios vivem exclusivamente em ambiente aquático dulcícola, e sua estrutura corpórea é semelhante a de um alevino, realizando respiração branquial. A fase jovem, também conhecida como larval, é determinada do nascimento até a metamorfose do anfíbio, que lhe permitirá sair do ambiente aquático e fazer parte do ambiente terrestre. As larvas possuem cauda e até mesmo linha lateral como os peixes.Já adultos, a dependência da água dos anfíbios jovens é superada parcialmente, e após a metamorfose, a maioria das espécies, pode deixar a água e viver em habitat terrestre. Apesar de pulmonados, os representantes dessa classe possuem uma superfície alveolar muito pequena, incapaz de suprir toda a demanda gasosa do animal. Portanto, como complemento à respiração pulmonar, os anfíbios realizam a respiração cutânea (trocas de gases através da pele), e para tanto possuem a pele bastante vascularizada e sempre umedecida.

sábado, 20 de novembro de 2010

Adaptações dos Peixes


A forma do corpo dos peixes "típicos" – basicamente fusiforme – é uma das suas melhores adaptações à locomoção dentro de água. A maioria dos peixes pelágicos, principalmente os que formam cardumes activos, como os atuns, apresentam esta forma "típica".A variação mais dramática do corpo dos peixes encontra-se nos Pleuronectiformes, ordem a que pertencem os linguados e as solhas. Nestes animais, adaptados a viverem escondidos em fundos de areia, o corpo sofre metamorfoses durante o seu desenvolvimento larvar, de forma que os dois olhos ficam do mesmo lado do corpo .Muitos outros peixes demersais têm o corpo achatado dorsiventralmente para melhor se confundirem com o fundo. Alguns, como os góbios, que são peixes muito pequenos que vivem em estuários, têm inclusivamente as nadadeiras ventrais transformadas num botão adesivo, para evitarem ser arrastados pelas correntes de maré.
As barbatanas ou nadadeiras são os órgãos de locomoção dos peixes. São extensões da derme (a camada profunda da pele) suportadas por lepidotríquias, que são escamas modificadasTipicamente, os peixes apresentam os seguintes tipos de nadadeiras:
  • uma nadadeira dorsal
  • uma nadadeira anal
  • uma nadadeira caudal
  • um par de nadadeiras ventrais (ou nadadeiras pélvicas) e
  • um par de nadadeiras peitorais.
Alguns grupos de peixes, para além da nadadeira dorsal com espinhos e raios (que podem estar separadas), possuem uma nadadeira adiposa, normalmente perto da caudal. É o caso dos salmões e dos peixes da família do bacalhau (Gadídeos).

A pele dos peixes é fundamentalmente semelhante à dos outros vertebrados, mas possui algumas características específicas dos animais aquáticos. O corpo dos peixes está normalmente coberto de muco que, por um lado diminui a resistência da água ao movimento e, por outro, os protege dos inimigos. Embora haja muitos grupos de peixes com pele nua, como as enguias, a maior parte dos peixes tem-na coberta de escamas que, ao contrário dos répteis, têm origem na própria derme.Os peixes apresentam quatro tipos básicos de escamas:
  • ciclóides, as mais comuns, normalmente finas, sub-circulares e com a margem lisa ou finamente serrilhada;
  • ctenóides, também sub-circulares, mas normalmente rugosas e com a margem serrilhada ou mesmo espinhosa;
  • ganóides , de forma sub-romboidal e que podem ser bastante grossas como as dos esturjões; e salmões.
  • placóides, normalmente duras com um ou mais espinhos, de formas variadas.
Alguns grupos de peixes têm o corpo coberto de placas ou mesmo uma armadura rígida, como o peixe-cofre e os cavalos-marinhos. Esta armadura pode estar ornamentada com cristas e espinhos e apresenta fendas por onde saem as nadadeiras.
Um órgão sensorial específico dos peixes é a linha lateral, normalmente formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura, salinidade e outras).
A bexiga natatória é um órgão que auxilia o peixe a manter-se a determinada profundidade através do controlo da sua densidade relativamente à da água. É um saco de paredes flexíveis, derivado do intestino que pode expandir-se ou contrair de acordo com a pressão; tem muito poucos vasos sanguíneos, mas as paredes estão forradas com cristais de guanina, que a fazem impermeáveis aos gases.A bexiga natatória possui uma glândula que permite a introdução de gases, principalmente oxigénio, na bexiga, para aumentar o seu volume. Noutra região da bexiga, esta encontra-se em contacto com o sangue através doutra estrutura conhecida por "janela oval", através da qual o oxigénio pode voltar para a corrente sanguínea, baixando assim a pressão dentro da bexiga natatória e diminuindo o seu tamanho.Nem todos os peixes possuem este órgão: os tubarões controlam a sua posição na água apenas com a locomoção e com o controle de densidade de seus corpos, através da quantidade de óleo em seu fígado; outros peixes têm reservas de tecido adiposo para essa finalidade.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS DOS MAMÍFEROS MERGULHADORES

      Os animais mergulhadores enfrentam diversos problemas durante o mergulho. Mesmo sem respirar, devem continuar fornecendo oxigênio a todos os tecidos corporais. Ao mesmo tempo, precisam limitar o acúmulo de dióxido de carbono no sangue, resultante da respiração celular, para impedir a alteração do pH sangüíneo, essencial para a manutenção do metabolismo celular. Eles devem evitar também os problemas que a pressão extrema pode causar. Um deles relaciona-se ao aumento da excitabilidade nervosa, que pode resultar em convulsões. Outro problema diz respeito à compressão dos gases, principalmente do nitrogênio, que acaba se dissolvendo no sangue e nos tecidos, provocando narcose, cujos sintomas são intoxicação, perda de coordenação e de visão, sonolência e inconsciência.
     Curiosamente, os mamíferos marinhos parecem não apresentar nenhum desses problemas, embora seu sistema respiratório se assemelhe ao dos mamíferos terrestres. Ao longo das últimas décadas, os pesquisadores têm concentrado seus estudos nas características anatômicas e fisiológicas desses excepcionais mergulhadores.
     Nos mergulhos forçados em laboratório, as focas de Weddell exibem o reflexo do mergulho, caracterizado por apnéia (ausência de respiração), bradicardia (diminuição da freqüência cardíaca), constrição dos vasos sangüíneos periféricos, com conseqüente redução do consumo de oxigênio por determinados tecidos (pele e musculatura) e redistribuição do fluxo sangüíneo, assegurando o devido suprimento de sangue (e portanto de oxigênio) aos tecidos cruciais para a sobrevivência da foca (por exemplo, cérebro, medula espinhal e retina). Embora o metabolismo anaeróbico inicial seja importante na ausência de oxigênio, altos índices de ácido lático no sangue podem provocar acidose, ocasionando deficiência cardíaca e, em alguns casos, até a morte. Estudos em laboratório sugerem que a foca evita a acidose restringindo o metabolismo anaeróbico aos músculos esqueléticos e a outros tecidos que estejam recebendo pouco suprimento sangüíneo.
     Os resultados mostram que as focas não liberam ácido lático para a circulação durante ou após mergulhos que duram até 20 minutos. Isso indica que,durante os mergulhos curtos, os músculos não se utilizam do metabolismo anaeróbico, como mostrado em laboratório. Observou-se que a freqüência cardíaca diminui no início de cada mergulho, não permanecendo constante ao longo dos mergulhos curtos, mas aumentando ou diminuindo de acordo com a velocidade desenvolvida pela foca. Quando a freqüência cardíaca aumenta, o volume sangüíneo lançado na circulação também aumenta, sendo o sangue extra canalizado para os músculos esqueléticos, o que contradiz a afirmação da constrição total dos vasos que ocorre durante os mergulhos em laboratório.
Além de manter o suprimento de oxigênio durante o mergulho, o influxo de sangue na circulação diminui a concentração de gases dissolvidos no sangue. Isso explicaria por que a concentração de dióxido de carbono se eleva pouco durante o mergulho e por que o nitrogênio não causa narcose ou bolhas nas focas. Todas essas adaptações tornam as focas de Weddell uma das mais impressionantes máquinas de mergulho do mundo animal.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Baleia cachalote

Nome científico: Physeter macrocephalus
Classe: Mammalia
Ordem: Cetácea
Família: Balaenopteridae
Nome comum: Baleia cachalote



Características: Sua principal característica é a cabeça grande e retangular. Por conter muitas cicatrizes, acredita-se que a cabeça é usada para golpear o inimigo.
É o maior cetáceo de dentes. Por ser diferente, é difícil ser confundida com outras espécies.
Sua cor é escura, indo do cinza ao marrom e sua pele é enrugada.
Os machos são maiores do que as fêmeas, atingindo até 18 metros, enquanto as fêmeas medem 12 metros. 
Alimentação :Principalmente de polvos e lulas gigantes , que vivem em grande profundidade,além de raias ,peixes e crustáceos,  digere tudo isso com sua mandíbula.
Ameaças : O espermacete , é uma substancia que era  ultilizada antigamente como matéria-prima na fabricação de velas de iluminação,hoje,é usada como ingrediente na fabricação de certos cremes e pomadas para o rosto , e essa tal substancia é extraída dos  seios cranianos desse mamífero , sem contar com as ocasiões em que a cachalote ( não so a cachalote , mais tambem outras baleias)acidentalmente se emalham em redes de pesca.

Essa cachalote de 16 metros e 20 toneladas foi encontrada morta na costa de Changle , na China , a causa da morte ainda não foi identificada.




terça-feira, 14 de setembro de 2010

Esse é o nosso blog!!!



Sejam todos Bem vindos ao nosso Blog!
Nele trataremos da adaptação dos animais na vida aquática, como eles fazem para se locomover, para se alimentar e principalmente, quais as adaptações do sistema respiratório desses seres. Mostraremos as primeiras espécies aquáticas e como elas se desenvolveram. Quais as espécies terrestres que também se adaptam á água e como elas conseguem se locomover nesse meio.Traremos Curiosidades sobre o assunto e as novas pesquisas publicadas nas revistas cientificas mais conceituadas.Qualquer duvida, crítica ou elogio, aguardamos o seu comentário!



Ana Clara
Ana Paula Andrade
Daniel Costa
Dhyego Melo
Maria Eduarda Gadelha